Um dos grandes desafios para qualquer pessoa ou profissional, seja em qual segmento estiver, é o ato de falar ou se apresentar em público. Demonstrar técnicas e métodos para superar este temor foi um dos principais objetivos da palestra ‘Falar Bem – Como planejar uma apresentação para reuniões ou apresentação de trabalhos’, ministrada pela professora e Adm. Ana Shirley França, escritora de livros na área de Comunicação Empresarial e Formação Profissional, na sede do CRA-RJ.

Para a palestrante, a insegurança e o medo são alguns dos fatores que mais influenciam no comportamento das pessoas na hora de uma apresentação mais formal, ou seja, em momentos em que o discurso precisa atender uma determinada expectativa. Reuniões de trabalho, assim como os TCCs (Trabalho de Conclusão de Curso) para os universitários, são citados como exemplos de situações nas quais o indivíduo pode se sentir exposto. Neste caso, o planejamento se torna fundamental para evitar momentos indesejados.

“Quando se faz uma apresentação oral é preciso ter conhecimento daquilo que será transmitido. Ninguém faz uma apresentação sem que tenha domínio de um conteúdo importante e fundamental para que o público tenha o desejo de ouvir e se sinta satisfeito com o conteúdo. É preciso também dominar as emoções. A grande dificuldade do falar bem está muito mais relacionada com o controle das nossas emoções do que propriamente o domínio do conhecimento”, afirmou a Administradora.

Uma das principais áreas que tem contribuído para auxiliar as pessoas que sofrem com este problema é a neurolinguística. Segundo a Adm. Ana Shirley, a ciência tem elaborado estudos com técnicas e métodos para que antes e durante uma apresentação o profissional ou estudante consiga construir raciocínios lógicos e se manifestem de forma clara e objetiva. Controle da respiração, pensamentos positivos e autodiálogo, que são algumas das sugestões deste segmento para contribuir com a superação da glossofobia, que é o medo de falar em público.

“É importante que nós tenhamos naturalidade ao passar a nossa mensagem. Se eu tenho medo não há como ser natural. É perceptível quando a pessoa está com medo e com insegurança, até mesmo na própria face. Articular corpo e fala, ligando o aspecto da sua expressão com a oralidade, é fundamental. A interação entre o corpo e a fala ajuda a compor a comunicação de uma forma muito mais efetiva”, destacou a professora.

A palestra completa sobre o tema está disponível na página do CRA-RJ no Facebook e em breve estará também no site da CRA-RJ Play e da Rádio CRA-RJ.