O bem-estar e saúde dos empregados têm sido uma preocupação constante dentro das organizações, que vêm investindo em programas de conscientização e prevenção, assim como na melhora do mobiliário, atendendo às regras de ergonomia. O resultado dessas práticas, além da melhor qualidade de vida e bem-estar, é o maior desempenho profissional e maior produtividade.
Dados do Ministério da Previdência Social mostram que as doenças no trabalho têm gerado gastos crescentes que, desde 2001, ultrapassam a marca anual de R$ 1 bilhão. Em janeiro de 2013, quase metade dos 383.027 benefícios concedidos no país a pessoas afastadas temporariamente do trabalho, excluindo as aposentadorias, foi de auxílio-doença: 189.494 no total. Em primeiro lugar, estão problemas de coluna e articulações, seguido de lesões como fraturas, traumatismos, ferimentos e intoxicações.
Quando se trabalha sentado, por exemplo, é muito comum ter má postura, pois é o momento em que a pessoa está numa posição relaxada e nem percebe as compensações que o próprio corpo busca para o posicionamento errado da coluna.
Espe tas recomendam que o colaborador preste atenção em seus hábitos, pois sinais como cansaço, tendinites e problemas de circulação, podem ser consequência de má postura diária e no trabalho, onde passamos a maior parte do nosso tempo, esses problemas podem afetar o desempenho do profissional.
O assunto é tão importante para o mundo dos Administradores que o CRA-RJ realizou uma entrevista exclusiva com o Adm. José Brancato e o consultor Heraldo Montenegro, responsáveis por elaborar e aplicar programas de desenvolvimento em diversas organizações.
O Adm. José Brancato garante que os profissionais de Administração e Gestão devem ficar atentos à qualidade dentro das instituições. “A qualidade de vida tem se tornado uma grande preocupação das empresas, o programa visa criar a consciência para a importância do investimento na qualidade de vida do colaborador”, avaliou o Administrador.
Já o consultor Heraldo Montenegro afirma que programa de qualidade reflete positivamente dentro da empresa, no cumprimento de metas e desafios. “Um funcionário livre do estresse trabalha melhor e isso resulta na forma que ele irá atuar dentro da instituição. Funcionários satisfeitos garantem metas e resultados”, garantiu Montenegro.
Fonte: O Globo e Rádio CRA-RJ