No terceiro dia do XV FIA (27/10)
O moderador iniciou a explanação definindo o conceito de instituições/costumes e definiu-os como moderadores dos caminhos a serem percorridos pela sociedade, já que onde as instituições forem defeituosas, os costumes poderão corrigi-los e, aí, desta maneira desenvolver-se-á uma consciência democrática que corrige essas instituições a partir da prática dos bons costumes.
“É preciso refletir sobre a fragilidade de nossa democracia. E o que é democracia senão o governo do povo, pelo povo e para o povo. Sustentam os falsos democratas que tal definição não passa de uma ficção, pois não corresponde a uma realidade objetiva e concreta. E assim tentam reduzir a democracia a uma burla, burlando o povo, encontrando justificativas para suas incursões autoritárias”, garantiu o presidente, sendo seguido pelos palestrantes que efetivamente assumiram a importância do ‘governar para o cidadão’.
O Adm. José Antônio Campos Chaves, consultor em Diversos Programas Financiados pelo Banco Mundial no Brasil e no exterior, apresentou variados indicadores dos problemas de gestão brasileiros, como economia, PIB, equilíbrio orçamentário, educação, segurança, transporte etc.
“Esse casamento entre instituições e costumes é perverso. Por isso, ao fazermos as distribuições corretas estamos fazendo a cidadania, transformando-nos em cidadãos e, principalmente mudando as instituições”, afirmou o Adm. José Chaves.

“Essa questão tão básica, simples e objetiva é que as pessoas menos falam. Quando nos deparamos com o quadro com a sociedade só pode haver uma prioridade: o cidadão. Não há nenhuma prioridade acima. Mas nem sempre ou quase nunca se fala ou se prioriza o cidadão. Como gastamos mal o dinheiro público, pois não definimos bem nossas prioridades na gestão pública. Sem essa visão não há modelo possível de gestão pública que funcione”, ressaltou o Administrador que citou os programas implementados no Rio de Janeiro, como Delegacia Legal (do qual foi um dos idealizadores), Lei Seca, Poupa Tempo e ‘1746’, que são políticas públicas focadas no cidadão.









