Por Marcel Oliveira
Sob supervisão de Érika dos Anjos|
O Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro enviou ao Ministro Silvio Almeida, do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, um ofício expressando sua preocupação sobre o aumento de denúncias de trabalho escravo no país. Ao todo, 3.151 trabalhadores em condições análogas à escravidão foram resgatados no país. O número é o maior desde 2009, quando 3.765 pessoas foram resgatadas. Além disso, os dados divulgados indicaram uma crescente de 61% nas denúncias feitas no Brasil.
O trabalho no campo ainda lidera o número de resgates. A atividade com maior número de trabalhadores libertados foi o cultivo de café (300 pessoas), seguida pelo plantio de cana-de-açúcar (258 pessoas). Entre os estados, Goiás teve o maior número de resgatados (735), seguido por Minas Gerais (643), São Paulo (387) e Rio Grande do Sul (333).
Signatário do Pacto Global da ONU desde 2012, o CRA-RJ pretende realizar pesquisas por meio de big data e cruzar dados de empresas já autuadas pelo governo com empresas que eventualmente estão registradas no Conselho, em especial as que atuam em serviços de administração e terceirizam a mão de obra.
Entre as medidas que o Conselho visa ter em prol do combate ao trabalho análogo à escravidão, estão: aplicar sanções, de acordo com a legislação e o código de ética que regem esta autarquia federal do exercício profissional no campo da Administração, agindo de forma proativa e também a luta por ambientes de trabalhos éticos e justos.
A iniciativa do CRA-RJ visa contribuir em esforço conjunto com o ente público responsável de forma ativa no combate a erradicação do trabalho análogo a escravidão e acredita que colaboração entre diferentes órgãos públicos é crucial para efetivação dos esforços.
Artigo
O presidente do CRA-RJ escreveu um artigo sobre esse tema onde apresentou a problemática e caracterizou os principais setores responsáveis, confira na íntegra o artigo ‘CRA-RJ assume papel ativo no combate ao trabalho escravo nas empresas de serviços’.
