Por Josué Amador |
Um levantamento feito pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), ligado à Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), indicou que o Carnaval 2020 deve representar R$ 1 bilhão injetados na economia da cidade do Rio de Janeiro. Ainda de acordo com os dados, o gasto médio por pessoa pode ser de R$ 200,00, em média, durante os cinco dias de festa. A Riotur calculou em 7 milhões o número de foliões carnavalescos espalhados pelo município, neste ano.
Para o conselheiro federal pelo Rio de Janeiro, Adm. Wagner Siqueira, a produção de adereços carnavalescos chegou até a ser prejudicada com as importações de produtos da China, mas ainda há muito que o município pode oferecer, principalmente na prestação de serviços, acompanhados de alguns produtos. Para ele, o profissional da Administração deve aproveitar o momento de grande movimentação na cidade para contribuir com o bom fluxo do comércio local e obter lucratividade para as empresas que representam.
“Os profissionais da Administração devem estar atentos em seus postos de atuação, nas mais diferentes especialidades. Este é o maior evento de expressão econômica e cultural que acontece no Rio de Janeiro e o Administrador tem a missão de planejar, organizar e realizar. A Fecomércio-RJ estima R$ 1 bilhão, mas pode ser que esse número seja ainda muito maior, devido aos milhões de foliões que passaram pela cidade
Outros dados importantes elencados no estudo apontam quais serão os principais gastos no período, de acordo com os moradores. Assim sendo, o consumo de alimentação e bebidas foi o mais elevado, 44,6%; seguido de viagens/passeios para fora da cidade do Rio, 17,2%; uso de aplicativos de transporte/táxi, 6,1%; compra de fantasias ou adereços, 2,6%; desfiles das escolas de samba no Sambódromo, 1,9%, e festas temáticas, 1,6%. Os que informaram a intenção de ficar na cidade atingiram 82,9%.
Siqueira ainda destacou que a suspensão oficial do apoio da prefeitura ao carnaval não foi uma boa decisão, embora não represente perda fatal para a festa popular. Ele destaca que a maior sustentação das principais é a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, que organiza o evento, e que os demais blocos também têm produção própria, sem verba pública. Contudo, deixar de investir nesse evento, assim como as festas de Fim de Ano é o mesmo que deixar de promover o turismo, atual carro-chefe da economia carioca.