A apresentação do painel “Resiliência: construindo a organização rápida e flexível” com os painelistas Nélio Oliveira,
Nélio Oliveira falou sobre a importância da liderança nas organizações. “É função da instituição disseminar certos valores, para que o funcionário se comporte de forma correta, de acordo com o perfil da empresa. O funcionário precisa ver que a organização busca o bem para a sociedade para que siga esse exemplo”, ressaltou. Para permitir que os colaboradores assumam uma postura ativa, muitas empresas desenvolveram grupos de melhorias. “Os participantes se reuniam e propunham melhorias a serem aplicadas. Esse movimento integrava a equipe”, afirmou Nélio Oliveira, abordando ainda o papel do Administrador: “Ele não pode se colocar como o super-homem, ele tem que dar exemplo e não simplesmente dar ordens. O subordinado precisa desejar ser como o chefe, não simplesmente fazer o que ele manda”, concluiu Oliveira. A segunda exposição foi conduzida por Patrícia Santos, que citou as principais preocupações dos Administradores. “Esses profissionais devem trabalhar mais, ser cada vez mais eficientes, desempenhar as tarefas com menor custo, no menor tempo e com um número menor de membros na equipe”, afirmou a palestrante. A conferencista apontou ainda pontos que podem ser aprimorados a fim de melhorar a resiliência: “O gestor deve conhecer os aspectos internos que diminuem essa característica, são eles: a flexibilidade, o otimismo e a responsabilidade pelos seus atos”. De acordo com Patrícia Santos, os Administradores e colaboradores devem ficar mais atentos a atividades cotidianas. “Sair do piloto automático é importante, pois se a gente parasse pra pensar, iríamos conferir se fechamos a porta da casa ou do carro e correríamos muito menos riscos”, garantiu a palestrante. Jô Lima definiu resiliência em sua apresentação. “Resiliência, a meu ver, é a conduta sã em meio ao caos”, explicou a palestrante. Segundo ela, apenas em situações adversas o gestor pode conhecer as características de seus subordinados: “Quando nos deparamos com uma situação inesperada, mostramos quem somos de verdade”. Porém é preciso que o Administrador distribua as atividades. “Quando o gestor decide centralizar as tarefas ele passa a ter uma visão de galinha. Enxerga apenas o milho que cai e não consegue ver a frente”, comparou. A conferencista constata que todo ser humano tem a capacidade de aprender quando vivencia ocasiões diversas. “Nós estamos em uma sociedade que estimula a educação e incentiva o estudo e a qualificação profissional. Ficar parado em meio a uma crise é ficar para trás”, finalizou. Saiba o que aconteceu nos três dias de XIII FIA e IX CMA,