O conferencista César Souza apresentou a palestra “A nova era do management: construindo práticas da nova empresa”, no dia 1º de novembro, no XIII Fórum Internacional de Administração e IX Congresso Mundial de Administração, em Gramado, no Rio Grande do Sul.
Em sua apresentação Souza falou sobre as características do neolíder, da neoempresa e da expectativa dos clientes quanto à compra de produtos e à contratação de serviços.
“As novas empresas devem possuir ideias e princípios claros, cultura definida, práticas adequadas e princípios da transparência ativos. Essas atribuições fazem toda a diferença”, enumerou Souza ao destacar as principais características da nova empresa, frente às organizações retrógradas.
De acordo com o conferencista, as empresas “1.0” devem repensar alguns de seus conceitos.
“Espremer os fornecedores para cortar custos é uma prática negativa que pode levar a falência daquela empresa. É preciso construir relacionamentos sustentáveis com esses profissionais”, explicou Souza.
Buscando a interação com o público, César Souza indagou uma das participantes do evento.
“Quando você compra um batom, você compra apenas o produto?”. Segundo ele, a aquisição do produto leva em consideração aspectos imaginários que a consumidora possui.
“A cliente não compra apenas o produto ou serviço, ela compra o benefício do uso do batom”, avaliou.
Para ele, as neoempresas combinam o lucro financeiro e o lucro social, implementam projetos de sustentabilidade e usam a tecnologia a serviço do ser humano.
“Quanto mais investimentos destinados às inovações tecnológicas mais contato humano. As tecnologias, nessas organizações, são usadas em conjunto com a alma da empresa”, salientou César Souza.
No entanto, é preciso que os líderes e gestores acompanhem as peculiaridades das instituições em que atuam. O palestrante avalia que há uma confusão entre simpatia e liderança:
“O líder não forma seguidores, isso é popularidade. O líder forma outros líderes”, destacou Souza, garantindo que eles são responsáveis ainda pelo sucesso do trabalho em equipe:
“As pessoas buscam significados em suas relações, inclusive nas trabalhistas, elas querem sentir orgulho das tarefas que desempenham. Os gestores devem ser capazes de motivador esses colaboradores”, afirmou.
De acordo com ele, os neolíderes possuem papel relevante nas empresas:
“Eles devem conseguir descobrir talentos nas pedras brutas, enxergar a empresa como um todo e mudar as ideias mortas que afundam carreiras e organizações”.
Para concluir, o conferencista afirmou que é preciso que os líderes sejam equilibrados.
“O neolíder deve ser eficiente nas relações dentro e fora das organizações, quando algo não sai certo, ele não atinge o sucesso em suas tarefas”, finalizou César Souza.