Por Josué Amador |
O conselheiro federal pelo Rio de Janeiro e diretor-geral da Universidade Corporativa do Administrador, Adm. Wagner Siqueira, foi nomeado membro do Conselho Consultivo da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (CCRM-RJ), conforme publicado no Diário Oficial do dia 1º de outubro de 2019, com mandato de 4 anos.
Com vasta experiência na Gestão Pública, Siqueira destacou que a Administração profissional é peça fundamental para o bom andamento dos processos das cidades ao lado de muitas outras profissões, responsáveis por diversos outros segmentos de interesse da população. Assim, ele espera contribuir para que sejam obtidos os melhores resultados.
“Eu fui o primeiro presidente da Fundação RioPlan, que agora é o Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, o primeiro órgão de planejamento da cidade. De lá pra cá, os problemas só aumentaram e o Rio de Janeiro tem a importante missão de compreender que não dá para viver aqui, na capital, sem conviver de forma inteligente, adequada, igual em relação aos demais municípios da Grande Região Metropolitana do Estado”, disse.
O CCRM-RJ tem ‘como objetivo assegurar a participação da população no processo de planejamento e tomada de decisões, bem como no acompanhamento da execução de serviços e atividades relacionadas às funções públicas de interesse comum’, conforme estipula o regimento interno do órgão. Ele se faz necessário por conta do processo de conurbação, que acontece quando duas cidades limítrofes crescem ao ponto de ‘misturarem’ suas atividades e vivências urbanas, formando uma grande malha metropolitana. Isso faz com que os municípios se tornem interdependentes em diversos níveis de relações variadas.
“O governador está absolutamente certo em tratar a Região Metropolitana como uma questão que precisa de políticas públicas adequadas, porque são comuns a distintos municípios. O Conselho que cuida dessa área urbana dentro do Estado do Rio de Janeiro perpassa as diferentes localidades, formulando ações que contemplem a todos e com a participação representativa das diferentes cidades. É preciso dar essa lógica de interdependência, porque se não, cada uma delas, naturalmente, vai tomar decisões isoladas que podem não beneficiar a todos”, explicou Siqueira.
O Administrador ainda ressaltou que nessa relação intermunicipal não há perdedores ou vencedores, mas sim a estruturação de uma relação ganha-ganha, por parte de todos os envolvidos. Isto ocorre, porque o Governo Estadual passa a investir na Região como um todo, respeitando as diferenças e os potencias de cada local, visando o bem comum a todos.