As eleições do Sistema CFA/CRAs teve média de participação de 30% dos profissionais registrados. No Rio de Janeiro, foram 8.394 votos válidos, o que representa apenas 31,
O presidente do Conselho, Adm. Wagner Siqueira, atribuiu a baixa participação nas eleições 2014 para o biênio 2015/2016 à centralização de ações do Conselho Federal de Administração. “O Conselho Federal, ao montar um sistema aparentemente de tecnologia avançada, produziu um resultado muito desagradável, que foi a perda de participação,” argumentou. Na visão do Administrador, não houve o contato necessário com os eleitores por parte do CFA. O presidente do CRA-RJ considerou que os problemas vão desde deficiências nas inscrições de chapas, como foi o caso de Bahia e Alagoas, até a transferência de senhas, passando por outras mazelas. O presidente do CRA-RJ ainda lembrou que o ‘processo eleitoral do Conselho Regional do Ceará foi contaminado por algumas ações judiciais complexas’. Além disso, houve empates de eleição federal no Paraná e em Roraima. “Na verdade, quando há empate em processo eleitoral, só uma decisão é democrática: realizar uma nova eleição com os dois candidatos mais votados”, defendeu Adm. Wagner Siqueira. Para que se evitem mais constrangimentos e omissão nas eleições do Sistema CFA/CRAs, o presidente do CRA-RJ propôs a descentralização de poder no CFA e a maior participação dos Regionais em questões como as eleições. “Nós é que temos que fazer isso através das chapas concorrentes, que devem se valer dos Conselhos Regionais para fazer suas divulgações. Os candidatos utilizam a estrutura do Conselho para fazer isso. Quando eles têm que se relacionar com Brasília a distância, a dificuldade e a burocracia brasiliense acabam gerando a baixa participação como foi esse ano”, concluiu Adm. Wagner Siqueira.