Os desafios da vida moderna, as oportunidades profissionais e o desejo de obter o bem-estar pessoal têm levado muitas pessoas a pensarem e planejarem a mudança de emprego e até mesmo de carreira. De acordo com a coach Adm. Heloísa Machado, nas primeiras três ou quatro décadas de vida as pessoas optam por permanecer na mesma atividade, mas como a tendência tem sido uma vida com mais qualidade, da quinta a sexta década de vida, a mudança tem sido comum.
Para a Adm. Neide Venâncio, integrante da Comissão Especial da Mulher Administradora do CRA-RJ, a crise é um agravante na transição de carreira e tem forçado o profissional a mudar de perfil e até mesmo de profissão, além de obrigá-lo a desenvolver o autoconhecimento, permitindo que aprecie suas competências ainda não desenvolvidas e assim aplique esses talentos em uma área que tenha resultados mais satisfatórios.
Para ter auxílio na transição de carreira, muitos profissionais buscam a ajuda de um coach, que são profissionais capazes de apoiar as pessoas em suas ações e, principalmente, na maneira de agir em direção a seus objetivos e metas.
“O coach se dispõe a apoiar pessoas na decisão de uma questão ou dilema da vida e a transição é um desses dilemas que podem se apresentar para esse profissional. O coach ajuda a estimular as pessoas a se conhecerem e descobrirem quais são os seus potenciais”, disse a Adm. Heloísa Machado.
A mulher também é um destaque na transição de carreira, muitas delas, antes apenas donas de casa, estão cada vez mais inseridas no mercado de trabalho. De acordo com a Adm. Neide Venâncio, essa mudança tem sido permitida porque as mulheres são multitarefas.
“Nós, mulheres, podemos aprender, fazer e inovar sempre e o mercado tem permitido isso, pois respeita bem mais do que no passado. Se a mulher tem o sonho de seguir uma carreira diferente deve sair em ação, as empresas têm desenvolvido ferramentas para auxiliar esse processo”, disse.
Muitas vezes, a escolha da formação profissional, feita na juventude, carrega uma dose de herança familiar e, por isso, costuma ser bastante comum as dúvidas e, até mesmo, frustrações. Segundo a Adm. Neide Venâncio, o estudante durante os períodos da faculdade pode evitar que lá na frente isso aconteça.
“No próprio ensino, quando ele não se identifica com as matérias que envolvem a profissão que ele pretende seguir já é um indicador, então deve procurar algo que se encontre. Temos tempo para mudanças”, disse.
Segundo as especialistas, a tecnologia impacta a vida de todos, mas como forma de benefício. Elas defendem ainda que é uma conquista que não tem retrocesso e que cabe ao profissional e às empresas usá-la a seu favor e estarem abertos para mudanças que são necessárias e possíveis.
Há uma entrevista completa com as Administradoras Heloísa Machado e Neide Venâncio na Rádio e na TV CRA-RJ sobre o tema. Acesse o site e assista ou ouça na íntegra.