O educador colombiano Bernardo Toro trouxe a palestra “O que a sociedade espera das instituições” com questões sobre os paradigmas que democratizam as expectativas e relações do público com as instituições. Essa relação é mediada pelo atendimento legítimo nas perspectivas de mudança global.
“A institucionalização da democracia cria burocracias que, em sua pior conformação, podem se afastar de seus criadores e gerar defasagens entre o ser e o dever ser”, disse Toro.
A negociação de interesses se desenvolve em ambientes de grandes complexidades, pois entre as pessoas e as instituições estão organizações públicas e privadas, e neste momento o setor da terceirização caminha com forte frente governamental.
“O mercado assumiu um papel propulsor de mudanças, muitas vezes superando o Estado em flexibilidade e projetos de inovação. A causa ambiental trouxe as organizações não governamentais com influência global. A tecnologia da informação aumentou a autonomia das pessoas, a ponto de se reunirem em estruturas temporárias na defesa de interesses específicos, em ocorrências recentes”, expressou Toro, que fez uma amostra entre o permanente e transitório no mundo organizacional.
A medida que a sociedade impõe novas expectativas nas instituições, elas se articulam na criação de novas lideranças e integram as demandas com suas necessidades.