Por Josué Amador |

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Um levantamento feito pelo Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ), ligado à Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio-RJ), indicou que o Carnaval 2020 deve representar R$ 1 bilhão injetados na economia da cidade do Rio de Janeiro.  Ainda de acordo com os dados, o gasto médio por pessoa pode ser de R$ 200,00, em média, durante os cinco dias de festa. A Riotur calculou em 7 milhões o número de foliões carnavalescos espalhados pelo município, neste ano.

Para o conselheiro federal pelo Rio de Janeiro, Adm.  Wagner Siqueira, a produção de adereços carnavalescos chegou até a ser prejudicada com as importações de produtos da China, mas ainda há muito que o município pode oferecer, principalmente na prestação de serviços, acompanhados de alguns produtos. Para ele, o profissional da Administração deve aproveitar o momento de grande movimentação na cidade para contribuir com o bom fluxo do comércio local e obter lucratividade para as empresas que representam.

“Os profissionais da Administração devem estar atentos em seus postos de atuação, nas mais diferentes especialidades. Este é o maior evento de expressão econômica e cultural que acontece no Rio de Janeiro e o Administrador tem a missão de planejar, organizar e realizar. A Fecomércio-RJ estima R$ 1 bilhão, mas pode ser que esse número seja ainda muito maior, devido aos milhões de foliões que passaram pela cidade

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

Outros dados importantes elencados no estudo apontam quais serão os principais gastos no período, de acordo com os moradores. Assim sendo, o consumo de alimentação e bebidas foi o mais elevado, 44,6%; seguido de viagens/passeios para fora da cidade do Rio, 17,2%; uso de aplicativos de transporte/táxi, 6,1%; compra de fantasias ou adereços, 2,6%; desfiles das escolas de samba no Sambódromo, 1,9%, e festas temáticas, 1,6%. Os que informaram a intenção de ficar na cidade atingiram 82,9%.

Siqueira ainda destacou que a suspensão oficial do apoio da prefeitura ao carnaval não foi uma boa decisão, embora não represente perda fatal para a festa popular. Ele destaca que a maior sustentação das principais é a Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, que organiza o evento, e que os demais blocos também têm produção própria, sem verba pública. Contudo, deixar de investir nesse evento, assim como as festas de Fim de Ano é o mesmo que deixar de promover o turismo, atual carro-chefe da economia carioca.