O Jornal O Dia, de circulação no Estado do Rio de Janeiro, publicou uma matéria sobre os valores pagos aos Administradores iniciantes, ou seja, àqueles bacharéis que se formaram há pouco tempo e já estão com o registro profissional no Conselho Regional de Administração da sua localidade em mãos; logo depois citou os Administradores com médio prazo de carreira e, enfim, os Administradores com mais tempo de carreira.
De acordo com a publicação, que utilizou como fonte o Site Nacional de Empregos, os valores são os seguintes:
– Jovem Administrador (trainee): R$ 2320,95 em pequenas empresas, R$ 3017,24 nas médias e R$ 3922,42 nas grandes;
– Administrador Júnior: R$ 2901,19 em empresas pequenas; R$ 4903,02 em empresas grandes;
– Administrador sênior: entre R$ 4533,11 e R$ 7660,96;
– Administrador master: entre R$ 5666,39 e R$ 9576,20.
De acordo com o conselheiro federal pelo Rio de Janeiro e atual presidente do Conselho Federal de Administração, Adm. Wagner Siqueira, a remuneração tende a ter um papel simultaneamente concreto e simbólico, o que confere à aplicação dos incentivos monetários uma dimensão bastante complexa.
“É pouco provável que profissionais permaneçam em organizações em que não sejam bem remunerados. Ademais, a remuneração objetiva simbolicamente o reconhecimento da contribuição do realizador por parte da empresa. Os incentivos salariais e extrassalariais funcionam como baterias exógenas que proporcionam a energia extra para o desempenho profissional”, afirmou o presidente, lembrando ainda que é pouco provável que os bons profissionais, de ponta, aumentem ainda mais o seu empenho e dedicação por resultados em decorrência dos incentivos oferecidos:
“Os profissionais que se destacam estão sempre trabalhando em busca da excelência de desempenho, nos limites de suas possibilidades de contribuição. Verdadeiros apaixonados pelo que fazem, dedicam-se com paixão ao trabalho. Esta sim, sendo a motivação para suas realizações”, salientou.