Adm. Wallace Vieira – Presidente do CRA-RJ
O estímulo de estar à frente do Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro vai muito além de sentar à cadeira da ponta na mesa da Plenária. Basicamente é atuar direto no contexto diário da instituição, seu processo de formulação de objetivos, o relacionamento entre pessoas e estruturas, os níveis de coordenação e integração entre as áreas, de participação e comunicação interpessoal, os processos de motivação em curso, a capacidade de mudança programática e comportamental etc. Desta forma, pretendemos estabelecer uma integração entre as múltiplas dimensões que influenciam o desenvolvimento da instituição. O que tem como início e norteador um Plano de Ação desenvolvido em conjunto com diversos setores que compõem a organização.
É importante sinalizar ainda que este Plano de Ação não finaliza o esforço de desenvolvimento da organização. Ao contrário, agora impõe, aos que dirigem o CRA-RJ, novas e crescentes responsabilidades, já que este planejamento pretende expressar concretamente a firme determinação de a instituição assumir integralmente novos encargos, uma vez que são indispensáveis ao êxito da missão de tornar o CRA-RJ mais eficiente, eficaz e efetivo.
Acrescente-se que a modelagem do Plano deve ser considerada como equipamento auxiliar na viabilização destas estratégias, sendo ajustado sempre que necessário e valorizando fortemente a gestão participativa, associada a requisitos de qualidade, retorno de investimentos, agregação de valor e satisfação das partes interessadas, direcionada à execução de processos permanentes (gestão de rotina) e processos transformadores (gestão de melhoria) apoiada em equipes multidisciplinares (plenária, diretoria executiva, câmaras setoriais, comissões especiais, Casas do Administrador e, principalmente, colaboradores internos).
Desta forma, podemos deixar exposto que esta dinâmica montada com a flexibilidade da arquitetura funcional e a lógica da relação cliente/fornecedor deve representar o modelo de funcionamento do CRA-RJ, de tal forma que os responsáveis pela execução das atribuições se identifiquem também como responsáveis pelos resultados que chegam aos clientes, já que podemos definir nosso colaboradores em externos (configurando uma relação de fiscalização, negocial e de apoio) ou internos (configurando uma relação de suporte – conhecimento aplicado ou apoio fornecido).
Finalidades e estratégias
Explicadas suas finalidades e posições, é preciso definir ainda que a filosofia e a abordagem deste trabalho apoiam-se na estratégia seguinte:
(i) colaborador, isoladamente;
(ii) equipe, aqui entendida como o conjunto gerente – subordinado, um dos sistemas-alvo;
(iii) inter-equipes; o foco de ação, ou seja, não se constitui nas equipes isoladamente, mas no conjunto de duas ou mais equipes que necessitam repartir atividades ou colaborar para resultados comuns.
Como é fácil deduzir, através de atividades separadas e em conjunto, as equipes envolvidas equacionam e buscam soluções para aumentar a interação e comunicação entre os grupos, reduzir a competição disfuncional, modificar padrões de decisão, desenvolver a compreensão de objetivos comuns e estabelecer valores preferenciais de resolução de problemas intergrupais.
Nesse passo, a configuração do Plano de Ação, além de produzir soluções imediatas destinadas a superar problemas e corrigir disfunções atuais da instituição, está também comprometida com a construção de soluções que antecipem necessidades organizacionais e administrativas futuras.
Para finalizar, o Plano de Ação em questão tem em comum com o Plano de Trabalho do CRA-RJ para o biênio 2019/2020, principalmente, os objetivos mais a curto e médio prazos de aumento imediato e crescente da eficiência e eficácia da instituição. Pode-se dizer explicitamente que o CRA-RJ, para alcançar os objetivos e metas propostos, está trabalhando de forma incessante e planejada a fim de buscar o equilíbrio e a manutenção administrativa nos níveis mínimos de segurança econômico-financeira, incentivando seus projetos de expansão administrativa e tecnológica, implantados, e outros em via de ser demandados, sobretudo pela revolução digital e a gestão de processos.
Para tanto, necessita-se constituir uma instituição forte, coesa e integrada por meio de processos, projetos e pessoas orientados para a finalidade determinada e otimizando os requisitos de qualidade, recursos e regularidade. Afinal, Administração se faz com responsabilidade e competência.
Até a próxima!