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Na quarta-feira, dia 9, o presidente do CRA-RJ, Adm. Wagner Siqueira, concedeu uma entrevista exclusiva ao Portal Administradores.com, onde falou sobre o atual panorama da Administração, a importância do crescimento da profissão e a necessidade de aprimorar o Sistema CFA/CRAs nos próximos anos. O âncora da entrevista foi o Adm. Leandro Vieira, CEO do Administradores.com.

De acordo com Wagner Siqueira, que foi eleito para representar o Rio de Janeiro no Conselho Federal de Administração no próximo biênio, não é possível o CFA ser uma organização forte e os Regionais terem estruturas fragilizadas em relação uns aos outros.

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“É preciso ter um Federal forte em conceitos e concepções, com os Regionais integrados entre si e aos profissionais e estudantes. Esse distanciamento no Sistema faz com que o número de registros seja tão baixo, 2 milhões de formados e menos de 360 mil registrados. Precisamos infraestruturar todos os Regionais para sair do ‘mundo de Brasília’”, salientou o presidente, lembrando que com o aumento dos registros a força da profissão será ainda maior.

Sobre o Conselho do Rio de Janeiro, o Adm. Wagner Siqueira destacou a utilização de grandes tecnologias como o diferencial.

“Todos os Conselhos podem ter um desempenho de infraestrutura semelhante, mas para isso é preciso que o Conselho Federal queira”, garantiu o Administrador, que ainda afirmou que é preciso agregar valor à anuidade paga pelo Administrador, transformando-a em um investimento, não em uma obrigação ou despesa.

PLS 439

O PLS 439 é um projeto importante que está tramitando no Congresso e que se destina a atualizar a legislação referente à profissão. De acordo com Wagner Siqueira, é preciso saber que um processo social só pode avançar com negociação e mediação, não com imposição ou capitulação dos que estão contra.

“O que precisa se fazer nos sistemas de conselhos é a discussão e o debate entre todos os protagonistas, que precisam buscar mínimos denominadores comuns. O que mostramos agora através da votação, é que a sociedade e a profissão querem essas mudanças, mas ainda há um grande caminho a ser percorrido até chegar à aprovação completa do projeto”, afirmou.

Discussão ampla

Outro assunto destacado na entrevista do presidente do CRA-RJ foi o ponto do seu programa de candidatura à presidência do CFA é preciso discutir amplamente as questões do ‘exame de suficiência’ para a Administração; o registro de mestrados, doutores ou ensino médio; clube de vantagens/serviços para os registrados; além da criação de um Fórum Permanente de Administração.

“Para que a realidade não se imponha sobre nós, precisamos discutir os grandes temas nacionais. Como a profissão está se colocando tecnicamente nas questões de gestão pública nos últimos tempos? De forma alguma. Precisamos ter voz e vez, ter participação da categoria para sermos vistos e percebidos pelo conjunto da sociedade”, salientou o presidente, falando ainda sobre a necessidade de estímulo e peso à profissão na cena nacional:

“É preciso que o Sistema deixe de ser chapa branca, pois não estamos a reboque do governo, e sim à serviço da profissão e da transformação do País, criticando, colaborando, contribuindo e dando sugestões”, analisou.

Prêmios

De acordo com Wagner Siqueira a valorização é vital para a profissão, por isso, ele visa instituir alguns Prêmios em Administração, com o nome do empreendedor Delmiro Gouvêia e do professor Idalberto Chiavenatto.

“As sociedades somente conseguem avançar se enaltecerem seus símbolos. Ao louvar os símbolos, louvamos a profissão”, afirmou o Administrador.

Futuro da profissão

Em relação à profissão de Administrador, o presidente do CRA-RJ falou que esse é um momento crítico, de definição do papel. Se continuar a existir essas práticas juridicistas e burocráticas do Sistema, os Administradores serão atropelados pela realidade.

“É preciso sair desse conceito e entender que é preciso uma visão desenvolvimentista. Sem relegar os indiscutíveis avanços que existiram até hoje, é necessário fazer o novo, não fazer o mesmo melhor. Vivemos diante de uma nova realidade, por isso precisamos trazer o novo, contribuir para os resultados operacionais das organizações e com o papel político de ajudar com que o reduto autoritário da sociedade seja desmontado e que a gente avance na construção de uma democracia organizacional maior”, ressaltou.

Para isso, o Adm. Wagner Siqueira falou sobre a Fiscalização Prospectiva como prioridade, aliada à tecnologia e ao ‘BigData’, algo já implantado no Rio de Janeiro e que pode, e deve, chegar a todo Brasil.

“Fiscalização Prospectiva é fiscalização de massa, usando tecnologia de ponta. A cada pessoa jurídica registrada é mercado reservado, pois é mais um profissional, mais um responsável técnico em cada empresa”, demonstrou o presidente do CRA-RJ, que levantou também a importância da fiscalização dos concursos públicos:

“Ao longo da história, deixamos de entrar nas lutas políticas dos cargos e salários das empresas públicas. Reverter isso será uma coisa dolorosa. Temos que ter uma briga legal e uma briga política, com lobby e respeito nos tribunais e nas organizações. Não tenho uma solução mágica, já que o descumprimento é explícito. É preciso recuperar um longo passado. Temos que começar a luta hoje!”, finalizou.

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